


PORQUÊ A PSICOTERAPIA

“Mais importante que catalogar as emoções e doenças, é compreendê-las em profundidade, perceber de onde vêm, porque é que ficam e se enraízam na pessoa.”
Não é obrigatório haver um “grande” problema para se recorrer à psicoterapia, basta haver vontade de nos conhecermos em profundidade, para conseguirmos juntar as peças daquilo que nós somos no nosso interior, para que desta forma, possamos nos relacionar melhor connosco e, consequentemente, com os outros.
Na psicoterapia não se apagam traumas, nem se mudam personalidades, por outro lado, num processo psicoterapêutico existe uma evolução de autoconhecimento que nos permite reconhecer as nossas sombras e falhas, sendo assim mais fácil lidar com elas. Dar significado e sentido ao que sentimos e transportamos dentro de nós.
“Se conseguirmos ter a capacidade de olharmos para nós tal como somos, iremos também ser capazes de devolver o que não nos pertence”.
A psicoterapia demora tempo, tempo esse que não pode ser definido numa fase inicial, dependendo sempre das características individuais.
Se queremos uma resposta instantânea e um alívio imediato, teremos que ter consciência que também rapidamente iremos ter a necessidade de fugir novamente de nós.
Para uma transformação a fundo, para que nos consigamos libertar de algo que nos acompanha e, inconscientemente, nos condiciona a forma de vivermos a vida, é inevitável a dor, o ter medo de ver de frente os fantasmas que transportamos em nós.
O objetivo não é remoer no que ficou para trás, é libertá-lo para que deixe de assombrar o presente.
É preciso tolerar e confiar no psicoterapeuta e, acima de tudo, aprender a acreditar em si.
O mais importante é começar.
Até já